Casamento Claudine e David

outubro 30, 2018

Casamento Claudine e David

Nunca é fácil escrever um post... sempre penso com muito carinho e revivo com intensidade o dia que já passou. Dias que ficam na memória da alma da gente. Que deixam marcas felizes, cicatrizes de partidas alegres... rever as fotos, é como reviver o momento e cada palavra, pensamento e emoção que foram vividos neste dia.

Ser Cerimonialista é ver a felicidade de perto. E é contagiante. Emocionante, sempre.

Mas este casamento, teve um gostinho especial... um gostinho de adolescência...

Sabe aquela amizade que você reencontra depois de anos? Então, sem cobranças, sem inveja, sem ciúmes... amizades puras que só fazemos num tempo remoto de nossa infância ou adolescência quando ainda não possuímos tantas exigências e preconceitos.

Reencontrar a Clau foi cair na minha adolescência novamente, pois éramos colegas e amigas de escola. É reviver anos onde só nos preocupávamos em dormir e estudar à tarde... e agora, cheias de compromissos e não com o príncipe encantado da adolescência nos encontramos.

Não sei se mais maduras, mas mais vividas. Já com o homem ideal... que é o homem verdadeiro, não aquele que idealizávamos quando éramos jovens. O homem parceiro, que nos toma pela mão e não no cavalo branco. O homem que convive com nossos defeitos... aqueles que já tínhamos e ainda adquirimos na vida adulta... ah, a vida adulta... nós nem sonhávamos que era tanta correria e responsabilidade...

Responsabilidades boas que fizerem eu estudar para trabalhar vendo as pessoas sendo felizes... responsabilidade que me permite ajudar a realizar os sonhos de pessoas queridas e que já sonhamos juntas em outros tempos... responsabilidade para gerir o casamento, mas chamar a mãe da noiva de "tia" (claro né, todas as mães de minhas amigas de adolescência e infância... são minhas tias)... responsabilidade para entrar na vida da mesma pessoa, mas em outro tempo e ainda conquistar rapidamente, o noivo, como se fôssemos amigos em igual tempo.

Das certezas da minha vida... era eu, exatamente eu, que tinha que estar alí, naquele dia... vibrando, torcendo, chorando, rindo e sonhando junto com eles... junto com a Clau.

Obrigada! Amei nosso reencontro, e ficaram, agora os dois, tatuados na minha memória e também na minha pele...